"Permanecerá impossível prover as necessidades basicas no território ocupado da Palestina sem uma abertura total do cruzamento de Rafah, entre a Faixa de Gaza e o Egito e o fim das restrições do movimento para fora e dentro da Cisjoradania, inclusive leste de Jerusalém" escreve o Secretário-geral da ONU Ban Ki-Moon em um relatório sobre esforços da ONU de apoiar a população palestina e instituições.
No seu relatório ao Conselho de Segurança de ONU, Ban escreveu que as melhoras devem ser feitas para permitir à população na Cisjordania a ter o acesso a uma vida normal, aos serviços sociais e manter relações sociais e econômicas normais.
O relatório, que cobre o período desde maio de 2008 até abril de 2009, afirma que a isolação aumentada, as divisões palestinas internas e o conflito armado de dezembro/2008 a janeiro 2009 levaram "à uma substancial deterioração econômica e humanitária " na Faixa de Gaza.
"Durante o período de reportagem, a maior parte dos projetos das Nações Unidas foram parados devido à falta de materiais em Gaza," diz o relatório. "Ficou cada vez mais difícil executar operações humanitárias, e em novembro de 2008, as autoridades israelenses além disso restringiram o acesso de funcionários de ajuda bem como a entrega de bens de consumo e ajuda humanitária em Gaza."
"Os itens como medicamentos, alimentos, equipamentos, material de construção, e as peças sobressalentes têm de ser permitidos em Gaza, como deve ser livre a circulação de mercadorias e pessoas, a liberdade de movimento e a segurança dos agentes humanitários devem ser assegurados, como tambem a circulaçao de dinheiro," o relatório afirma.
Na semana passada, o chefe de ajuda humanitária de Gaza, Maxwell Gaylard disse aos repórteres que a Gaza foi "esteve perto de ser uma sociedade de prosperidade", e que no momento quase 80 por cento dos 1.5 milhões dos palestinos que vivem em Gaza são forçados a confiar na ajuda da agência para refugiados palestinos que faz parte da ONU.
fonte: HSH/HAR - PressTV
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