segunda-feira, 28 de junho de 2010

" As Dez Grandes Mentiras da mídia international " sobre Israel



Michel Collon , jornalista belga e autor , em seu livro "Israel , vamos falar sobre isso ", criticou a midia europeia sobre suas décadas de "mentiras" ao povo a fim de apoiar Israel.

No livro de Michel Collon , é contada " As 10 grandes mentiras "espalhadas pela mídia ocidental , a fim de " justificar a existência e as ações de Israel " , que são apresentados de forma concisa abaixo:


1. A primeira mentira é que Israel foi criado em reação ao massacre de judeus durante a Segunda Guerra Mundial .

Esta noção é completamente errada. Israel é na verdade um projeto autoritário que foi aprovada no Primeiro Congresso Sionista na Basiléia, Suíça , em 1897, quando os judeus nacionalistas decidiram ocupar a Palestina.

2. A segunda justificativa para a criação e legitimação de Israel é que os judeus estão regressando à terra de seus antepassados , de onde haviam sido expulsos em 70 dC Este é um conto. Falei com o famoso historiador israelense Shlomo Sand e outros historiadores e todos eles acreditam que não houve êxodo ", "então" o tal retorno " não faz sentido. As pessoas vivendo na Palestina não deixaram suas terras na época antiga.

Na verdade, os descendentes de judeus residentes na Palestina são as pessoas que vivem atualmente na Palestina. Aqueles que dizem que querem voltar às suas terras de origem, são da Europa Ocidental, Europa Oriental e África do Norte.

Sand diz que não há nação judaica. Os judeus não têm uma história comum, língua ou cultura. A única coisa em comum entre eles é a sua religião , e a religião não faz uma nação.

3. A terceira mentira foi que quando os imigrantes judeus ocuparam a Palestina, o país era desabitado e vazio.


No entanto, existem documentos e evidências que provam que no século 19 , os produtos agrícolas da Palestina foram exportados para diversos países, incluindo a França.

 4. Em quarto lugar, algumas pessoas dizem palestinos deixaram o país em sua própria vontade.


Esta é outra mentira, que muita gente acredita , inclusive eu . Até historiadores israelenses como Benny Morris e Ilan Pappe , dissem que os palestinos foram expulsos e banidos de suas terras pelo uso da força e do terror.

5. Diz-se que, hoje, Israel é a única democracia no Oriente Médio e deve ser protegida , é o "governo da lei ".


Mas na minha opinião não só não é o governo da lei , é o único regime que nenhuma lei define o seu território e fronteiras. Todos os países do mundo têm uma constituição que define seus limites , mas tal coisa não se aplica a Israel. Israel é um projeto expansionista que não conhece fronteiras, e sua lei é completamente racista , de acordo com esta lei de Israel é o país para os judeus, e seus cidadãos não-judeus não são considerados humanos. Essa lei é uma contradição com a democracia.

6. Diz-se que os E.U. tentam proteger a democracia no Oriente Médio , protegendo Israel. E nós sabemos que os E.U. ajudam Israel financeirante todos os anos com um montante 3 bilhões de dólares. Este dinheiro é usado para bombardear os países vizinhos de Israel .

Mas os Estados Unidos não estão atras de estabelecer a democracia no Oriente Médio , mas sim querem que o fluxo de óleo não seja perturbado.

 7. Eles fingem que os E.U. buscam acordo entre Israel e a Palestina.


Isso também é completamente errado e uma mentira. O ex- chefe de politica exterior da UE , Javier Solana, disse a Israel que "você é o país do seculo 21 na União Europeia. " As indústrias europeias de armas cooperaram com a indústria militar israelense e apoiam financeiramente. Mas quando os palestinos elegeram o seu governo, a Europa não quis reconhecê-lo e deu a luz verde para Israel atacar a Faixa de Gaza.

8. Quando se fala sobre estes fatos e da história de Israel e da Palestina , quando alguem revela o interesse dos Estados Unidos nesta situação, eles chamam -lhe anti- semita para mantê-lo calado.

Mas devemos dizer que quando nós criticamos Israel , não é o racismo ou o anti-semitismo . Nós criticamos um governo que não acredita na igualdade de judeus, cristãos e muçulmanos, e assim destrói a paz entre seguidores de diferentes religiões.

9. Os meios de comunicação dizem que os palestino são causa da violência e do terrorismo. Nós dizemos que a ocupação do exército de Israel é a violência, a política que tem roubado a terra e a casa dos palestinos é a violência.

10. Uma questão que é levantada é que não há nenhuma maneira para resolver esta situação, e não há solução para o ódio e o rancor causado por Israel e seus cúmplices.

Mas há uma solução. A única coisa que pode parar este processo é a pressão pública sobre os cúmplices de Israel, os E.U. e na Europa e outras partes do mundo, a pressão pública sobre os meios de comunicação de massa, que se abstem de dizer a verdade sobre Israel , e usando a Internet ou qualquer outros meios de comunicação para publicar notícias reais sobre a Palestina .

*Nota por Cypher > por enquanto e infelizmente este livro so e encontrado em frances.

MGH MYA PressTV /. All rights reserved . trad. Por Cypher 2010 >> http://www.presstv.ir/

domingo, 27 de junho de 2010

Bloqueio de Gaza repercute como bumerangue no próprio estado de Israel

19.06.2010, 15:57


Até ultimamente, eram os Palestinos os únicos expostos aos percalços do bloqueio da faixa de Gaza. Agora, porém, estes já se fazem sentir também em Israel.

O Egito recusou-se a satisfazer o pedido israelense para proibir aos barcos iranianos a passagem pelo canal de Suez. A informação foi divulgada pelo canal de televisão “Al-Jazeera”, que alegou uma fonte anônima nas forças de segurança egípcias. Trata-se de três embarcações levando ajuda humanitária para a população de Gaza, a qual se encontra isolada do resto do mundo por Israel desde o outono de 2007. A Sociedade do Crescente Vermelho iraniana havia anunciado seu envio depois de que a Marinha de Guerra israelense atacou na noite de 30 para 31 de maio o comboio marítimo denominado “Flotilha da Liberdade”, a qual tentou romper o bloqueio marítimo de Gaza. Na ocasião foram mortas 9 pessoas e 33 receberam ferimentos. Aquela ação gerou indignação e protestos no mundo.

Agora, uma vez que o Irã expediu seus navios com destino a Gaza, o Governo israelense se defronta com uma perspetiva de um novo enfrentamento junto do litoral palestino. Desta vez, esperava poder resolver o problema com apoio do Cairo. Todavia, enganou-se. Segundo o “Al-Jazeera”, o lado egípcio notificou Telavive de que a reivindicação israelense era inadmissível por constituir uma intromissão nos seus assuntos internos. Acentuou que o Egito continua apegado aos acordos internacionais prevendo livre passagem pelo canal de Suez de todos os navios, excetuando os pertencentes aos países com que ele se encontra em pé de guerra.

Deu a entender, assim, que Cairo não tinha fundamento nem intenção de causar estorvos aos navios iranianos, especialmente para assim ganhar as boas graças de Israel. Juntamente com outros países, o Egito condenou o ataque israelense à “Flotilha da Liberdade”. E até foi mais longe. Há uns dias, proibiu aos aviões israelenses usar o corredor aéreo sobre a cidade de Taba, no Sinai. Consequentemente, as aeronaves civis de Israel não poderão doravante realizar a manobra de aterrissagem no aeroporto de Eilat através do território egípcio.

Em um sentido mais lato, poder-se-ia falar de não-aceitação, pelo Cairo, da política israelense baseada no recurso à força, a qual reverte em uns efeitos negativos para o próprio Israel – pensa a orientalista russa Irina Zviaghelskaia, do Instituto de Economia Internacional e Relações Internacionais junto à Academia de Ciências da Rússia. E continua:

O bloqueio da faixa de Gaza por Israel sempre foi contraproducente. E hoje, pelo que consta, vai lhe causando um grande desconforto. Em todo caso, muito mais do que antes. Como se compreenderá, Israel está interessado em que armas ou materiais de uso dual não possam entrar nesse território. Isso, todavia, pode ser verificado mediante um controle fronteiriço convencional. E não se deverá decidir-se por umas ações que produzam vítimas humanas e façam com que a comunidade internacional condene Israel por um recurso desproporcional à força militar.

Isso, porém, é apenas um lado da questão. Além disso, o continuado bloqueio passa a complicar cada vez mais, inclusive, as relações com os países com que Israel mantém relações diplomáticas. Disso, o Egito é um exemplo.

Noticia do site russo: http://english.ruvr.ru/ todos direitos reservados. trad. por Cypher.