Um funcionário iraniano diz que o Teerã tem orgulho de apoiar os movimentos de resistência regionais, Hamas e Hezbollah, apesar dos Estados Unidos ser contra eles.
"Estamos orgulhosos de defender Hamas e Hezbollah. Não estamos tentando esconder esse apoio. Eles lutando ao lado de Deus, e você pode chamá-los do que você quiser," O porta-voz do Parlamento, Ali Larijani disse em Teerã na segunda-feira. "Hezbollah não é terrorista [grupo], defende a honra do Islã . Hamas não é terrorista [grupo], ele esta lá para defender a Palestina," ele acrescentou.
Larijani afirmou que a idéia do Irã de abandonar os dois movimentos de resistência foi 'um sonho ruim dos Estados Unidos'.
Em aparente gesto de abertura politica, presidente Barack Obama mandou uma mensagem de vídeo ao Irã no Nowruz (o Ano Novo iraniano). Na mensagem, ele citou o suporte do Irã ao movimento Hezbollah libanês e ao governo palestino democraticamente eleito Hamas, afirmando que tal atitude deve terminar.
Durante o seu discurso de segunda-feira, oporta-voz do parlamento iraniano disse que foram os EU que tinham criado as verdadeiras organizações terroristas da região. "Vocês foram aqueles quem mantiveram reuniões secretas com terroristas no Iraque, dando a impressão que não descobriríamos. Vocês ofereceram a eles o apoio se aceitassem virar as suas armas contra os Shias e o Irã," ele disse.
Conhece-se bem que que os grupos que se tornaram o al-Qaeda e Taleban no Afeganistão foram criados, armados e financeiramente assistidos pelos EU e alguns dos seus aliados árabes, mais notavelmente Arábia Saudita.
Os sauditas nunca negaram tais acusações .
Os comentários feitos pelo Secretário de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, em uma reunião congressional recente, também confirmou que Washington tinha apoiado no passado militantes árabes contra a União Soviética que conseqüentemente se transformou no al-Qaeda. Ela também disse que Washington esteve diretamente involvido na criação e promoção do Taleban nos anos 1990 no prosseguimento dos interesses estratégicos de Islamabade e Washington (à custa do Afeganistão).
Em um artigo publicado em 2006 pelo The New Yorker também sugere que as forças armadas dos Estados Unidos e de Israel apoiaram e supriram separatistas PJAK (braço do grupo terrorista internacionalmente reconhecido, que agrupa o Partido trabalhista do Curdistão ou PKK), com equipamento, treinamento e inteligência para desestabilizar o Irã. MJ/SME/HAR
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário