A confissão foi feita em uma carta ao Membro do Knesset (parlamento israelense) Avshalom Vilan (Meretz) por um assessor do Ministro de Defesa Ehud Barak, o representante Ruth Bar, que reconheceu que o livro "evidentemente tinha um certo conteúdo impróprio para a publicação militar."
O livro que defendeu a crueldade contra palestinos incluiu artigos escritos pelo Rabino Shlomo Aviner, dizendo aos soldados para não mostrarem nenhuma clemência porque eles lutavam "contra um enimigo cruel" e que os palestinos eram assassinos.
"Quando você se compadece de um inimigo cruel, você está sendo cruel a soldados puros e honestos … Isto é uma guerra contra assassinos," diz o livro do rabino de extrema direita Shlomo Aviner.
O livro também advertiu os soldados para não perderem sequer uma polegada do territorio de Israel para os palestinos.
O Chefe do exercito Gabi Ashkenazi intimou o rabino militar, e o general Avichai Rontzki pediu para investigar essa questão.
Depois desse grave erro de conduta, Ashkenazi manteve uma reunião pessoal com o rabino militar na qual ele foi instruido a revisar seus atos e assegurar que "tais incidentes não ocorram."
As investigações mostram que o rabinato militar tinha tentado transformar a ofensiva israelense em Gaza em uma guerra sagrada, pedindo aos soldados para mostrarem crueldade no momento da necessidade.
As investigações mostram que o rabinato militar tinha tentado transformar a ofensiva israelense em Gaza em uma guerra sagrada, pedindo aos soldados para mostrarem crueldade no momento da necessidade.
"O rabinato militar há muito tempo passou dos limites e transformou o exercito israelense em um intrumento de uma guerra religiosa. Se chefe do exercito não impor limites aos rabinos contra o uso do judaismo como instrumento de guerra e não agir rapidamente em pouco tempo ele tera de enfrentar batalhões de soldados fundamentalistas judaicos," disse Vilan disse ao diario israelense Haaretz.
A investigação foi conduzida depois que os grupos de direitos humanos solicitaram uma investigação da matéria e tomaram medidas contra o chefe militar.
O Israel lançou uma ofensiva militar na Faixa de Gaza durante 23 dias consecutivos, matando mais de 1, 300 e ferindo mais de 5400 outros inclusive um grande número de mulheres e crianças.
As atrocidades de Israel na região sitiada da Gaza levaram a uma crítica internacional das atitudes dos israelenses, incitando organizações de direitos humanas e ativistas pela paz a acussarem Israel por crimes contra a humanidade.
Recentemente um juiz de direito do governo turco começou uma investigação acusando Israel por crimes contra humanidade e genocídio na Faixa de Gaza.
A reclamação foi submetida pelo grupo de direitos Mazlum-Der, que acusa 19 funcionários israelenses, inclusive o Primeiro ministro Ehud Olmert, o Presidente Shimon Peres, o Ministro das relações exteriores Tzipi Livni e o Ministro de Defesa Ehud Barak por cometerem esses crimes.
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