quarta-feira, 3 de junho de 2009

Obama é acusado 'de anti-semitismo', em Israel

Um parlamentarista israelense acusa a administração Obama 'de anti-semitismo' diante do discurso planejado e dirigido ao mundo muçulmano.

O membro do Knesset (parlamento de Israel) Yaakov Katz, chefe do partido da União Nacional, disse na quarta-feira que pedidos intermitentes do presidente dos Estados Unidos Barack Obama para a paralização dos assentamentos e de sua expansão na Cisjordania não são "nada menos do que anti-semitismo".
Ele também acusou a Casa Branca de seguir o caminho dos seus predecessores em retardar o crescimento da população judia na Cisjordania.

Katz disse em Tel Aviv que congelar os assentamentos significa negar aos judeus o direito de nascer.

"Se alguém disser que você não pode acrescentar uma sala a uma casa, ou construir um jardim de infância ou um armazém ou algo mais, significa que 650.000 judeus em Jerusalém e em outro lugar não podem crescer, não pode dar à luz," Katz disse a rádio nacional de Israel .

"Eu gostaria de dizer para a administração Obama, que não há nenhuma diferença entre Jerusalém e o resto da Judéia e Samaria (Cisjordania). Nas vizinhanças de Jerusalém, temos perto de 300.000 judeus e temos outros 350.000 judeus na Judéia e Samaria," ele acrescentou. "Para os americanos, todos os 650.000 são o mesmo; eles são todos para ser boicotados, discriminados e ditos para deixar de construir e deixar de crescer. Não há nenhuma diferença para eles."

O parlamentarista israelense também pediu que os fieis tanto cristãos como judeus para apoiar Israel e serem firmes com a Casa Branca e Obama e que não aceitassem as suas 'políticas distintivas' contra os judeus.

O presidente dos Estados Unidos, que está na Arábia Saudita na primeira parte da sua viagem ao Oriente Médio a construir uma relação entre Washington e o mundo muçulmano, pressionou a administração Netanyahu para parar completamente as expansões nas terras ocupadas e para um novo processo de paz que foi paralizado com os palestinos.

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