Aviões israelenses espalharam milhares de folhetos em toda a faixa de Gaza, avisando os palestinos para não cooperar com os combatentes da resistência que estão presentes na região.
Os folhetos também ameaçam os palestinos de Gaza com um novo ataque depois do primeiro aniversário da ofensiva de 22 dias de Israel contra o território palestiniano.
Em Dezembro de 2008, Tel Aviv lançou uma ação militar total contra a faixa de Gaza, matando 1.400 pessoas, incluindo um grande número de mulheres e crianças, mortos e deixando milhares mais feridos.
Em Julho, o grupo ativista chamado "Breaking the Silence", liberou varios testemunhos impressos e vídeos de cerca de 30 soldados que relataram a entrada em Gaza armados com pistolas mediante uma diretriz vinda de comandantes, "permitindo" atirar primeiro e se preocupar se as vitimas eram civis depois.
O testemunho de 112-páginas também acusou as tropas israelenses do uso de civis palestinos como escudos humanos e o ataque de Israel com bombas de fósforo branco que é proibido por lei internacional quando usado contra civis. Israel atacou indiscriminadamente nas ruas Gaza utilizando artilharia pesada e ataques aéreos
Em Abril, o procurador sul-africano Richard Goldstone da ONU liderou uma investigação independente encomendada pelo Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas para investigação internacional de direitos humanos e as violações de direitos humanos durante a guerra de Gaza.
O relatório de 575 páginas, realçado as atrocidades israelitas contra a população na faixa de Gaza, foram documentadas os ataques deliberados contra centros comunitarios, tais como escolas e mesquitas, onde civis se encontravam.
O documento também apresentou denunciou que os soldados israelenses mataram pessoas desarmadas em fuga, dizendo que algumas das vítimas foram mortas mesmo acenando bandeiras brancas.
Em Outubro, o relatório foi apresentado para votação no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas baseada em Genebra onde passou por uma esmagadora maioria de 114 países enquanto 18 contra e 44 abstiveram-se.
Em três semanas a ofensiva por terra, mar e ar na faixa de Gaza devastou também uma grande parte da infra-estrutura nas faixas costeiras ja empobrecidas, que permanecem sob bloqueio de Tel Aviv, apesar da oposição internacional.
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